segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Inconsistência

E mais uma vez eu caminho pela estrada da dor e da inconsistência do ser. Às vezes parece que minha agonia não terá fim algum, se eu fosse tema de desfile, seria mórbido, chocante e agonizante. Agradeço a meu cérebro por me privilegiar com pensamentos tão intransigentes e sonâmbulos.
Ser raso é simples como pegar o telefone e magoar um coração encorajado, mas eu temo mostrar a face da verdade e machucar a mentira alheia por tempo definitivo que me leve ao estábulo dos mortos.
Tenho sede de entranhas e pendente paixão profunda pela profundidade pessoal. Quem me olha vê qualquer, mas quem me consome tenta encontrar a diferença talvez forçada que remete a tempos antigos de minha opressão, opressão que pode interferir diretamente na evolução do espírito de maneira degenerativa, falo do meu eu, de um eu confuso e ambulantemente metamorfósico, criado para o consumo e livre arbitrado para uma vida de pensamentos e sonhos. Hoje sou eu, amanhã posso ser outro, me rasgo a massa de pensar e abomino a não-verdade, se quem está aqui não está disposto a se abrir, minha influência, agora externa, se torna inútil e, sendo inútil, procedo afogado na minha insustentável inconsistência do ser...

Porque a maconha não é legalizada

A sociedade está afogada no que dita a mídia e a indústria. Cada vez mais as pessoas estão sendo condicionadas a aceitar o que a INDÚSTRIA quer. Somos, portanto, consumidores treinados.
O cigarro tem uma indústria, aliás, o cigarro tem diversas indústrias. O que vende por aí é o cigarro de filtro vermelho, o branco, o de cravo, o de de menta, o forte, o fraco, o light, o de dois sabores. Aí vem o adesivo pra parar de fumar, a pílula, os remédios do pulmão, o tratamento pra parar de fumar, os remédios, os remédios e os remédios.
A bebida alcoólica tem diversas indústrias também. Tem o rum, o gin, a vodca, a tequila, a cerveja, o saquê, o absinto, o vinho, o whisky, os licores, cidra, o champagne, a cachaça, o vermouth, a grappa, os remédios para o fígado, o tratamento pra parar de beber, os remédios, os remédios e os remédios.

Tudo isso movimenta a indústria e o governo. Empresas de cigarro e bebida pagam um imposto altíssimo por estarem sendo vendidos em todos os lugares, NUNCA vão proibir o cigarro e o álcool, NUNCA vão falir essas empresas e ainda eliminar dinheiro de imposto, portanto, NÃO vão legalizar e maconha tão fácil porque não tem indústria! Você compra a maconha e paga imposto pra quem?
Não é interessante pro sistema vender a maconha como uma coisa que não faz mal à saúde porque a maconha não paga imposto!
Está mais do que provado que o cigarro mata, o álcool mata, e vão continuar matando. Pro sistema também é interessante ter trabalhadores que bebem, pois a bebida aliena o homem, não o leva a pensar, coloca-o em estado de transe e o faz acordar no dia seguinte com o cérebro explodindo. O cigarro tem substâncias absolutamente tóxicas que levam ao vício, o que alimenta empresas como a Souza Cruz e as fármacas.
A maconha abre a mente e coloca o homem em estado filosófico, alterando o sistema nervoso, causando relaxamento e alívio de dores. Ninguém morreu por uso de maconha, ninguém matou por uso de maconha e o mal que ela faz está associada ao excesso, como tudo que existe no universo, afinal, tudo que é usado em excesso faz mal.
Neste caso, o sistema vai marginalizar os usuários e pintar a pior cara que conseguirem da maconha, tudo porque eles não sairão beneficiados com a compra e a venda da planta. Desde sempre a maconha é mal vista. Pessoas que ganham dinheiro vendendo a "droga" só fazem isso por não dispuserem da mesma condição social que você que está lendo este texto. Se a sociedade fosse igualitária, não teria porque ganhar dinheiro de uma forma considerada suja, pois ninguém precisaria disso!

Agora, esqueça todos os preconceitos sobre a maconha que foram colocados na sua cabeça e pense: não faz sentido?

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Cara Estranho

Somos todos seres mascarados, fingidos e com dificuldade de viver... se você não é assim, por favor, pule este texto e veja a Copinho Produções... falo de profundidade, algo que parece ter se extinguido das pessoas.
Não sei onde anda a sinceridade, onde anda a verdade, estamos sendo enganados o tempo todo por pessoas casa vez mais mascaradas, que ocultam a própria infelicidade e só reclamam do que não tem importância, do que ninguém liga, só falam de sua vida e tem ouvidos fechados para outras bocas.
Um sorriso e um "tudo bem" resolvem toda a situação, mas que importa? Ninguém lhe pergunta "tudo bem?" querendo realmente saber se ta tudo bem ou não. E se a outra pessoa começar a falar, pronto, ela vai ser taxada de resmungona!
Ouvimos tudo superficialmente, não analisamos os fatos, achamos as pessoas fáceis e a vida corriqueira. NÃO! A vida não pode ser corriqueira, eu não quero a vida corriqueira, comum, normal, igual...

Perdi a fé no homem, perdi a fé na vida e penso seriamente em acabar com tudo isso, em fugir desse planeta que eu pareço não me encaixar, e não falo com máscaras, pelo contrário, estou tentando me desfazer delas, mas parece que é impossível sobreviver sem ser FALSO como todas as pessoas são! Não falso no sentido de falar algo e pensar outra, mas no sentido de viver superficialmente, aceitando o que ta bonzinho, galgando a razão de existir no "de boa".

Todo mundo diz que é de bem, ou que é irredutível, que é foda, todo mundo espera ser aceito, ainda quando finge não se importar com isso. Vai ver estejam todos querendo viver uma vida ilusória retratada em todos os lugares, pois, na minha opinião, a vida é como um grande perfil de Orkut, onde você mostra a sua melhor cara, exclui seus defeitos, e se faz poderoso... por outro lado, vamos levando a vida com a barriga, de qualquer jeito, chorando a morte de quem se foi e lamentando o governo de quem está.

Porque um homem não recompensa o outro, ao invés de ficar buscando suas próprias recompensas em cima daquele?

Estou tentando desenrolar este nó, nesse momento, e a sensação que tenho é que a "busca" nunca vai terminar, e não venha me dizer que esse é o barato da vida, o barato da vida é a cannabis e a hipocrisia é não conhecimento!

Falo DESTE tipo de cara, o cara estranho:

Você muda você?

sábado, 10 de setembro de 2011

Show do Vanguart #2

Ontem eu fui em mais um show do Vanguart no Studio SP e encho a boca pra dizer que nem parecia aquela banda que um dia eu presenciara no mesmo lugar há um tempo: a frente do palco estava disputada, o lugar lotado de gente que cantava convulsivamente as músicas do novo disco e enlouqueciam com as antigas, dezenas de admiradores, as tietes de sempre, uísque, água e cerveja e toda a atenção voltada para aqueles artistas, vindos de Cuiabá para fazer música séria e poesia com sua performance folk/rock contemporânea.

Em meio aos elogios já fiz uma crítica, aqui no blog mesmo, sobre um dos shows deles que vira no Centro Cultural, mas acho que essa é a hora de me redimir...

Todos os integrantes da banda estavam ali por inteiro, dando tudo de si, acreditando em sua arte e nós, meros espectadores, tomando um banho de inspiração e sentimentos. Hélio Flanders, muito sincero, encantou a todos, como sempre, e fez nossa noite mais uma vez bonita.


[Você não pode ouvir música que ta mentindo pra você!]


Saiba mais:

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Copinho Produções - Tela do Prazer

Desde Dezembro de 2010 a Copinho Produções passou por uns problemas financeiros e não realizou mais vídeo nenhum, mas agora as vacas gordas começaram a cair do céu e numa produção rica, de câmeras de alta qualidade e com o prestígio que só cresce no mercado, a produtora criativa, independente e o escambau volta com sua mais nova produção: Tela o Prazer, contando um drama com a atriz consagrada Coraline Soares!

Exclusivo no blog:


Outras produções: