domingo, 17 de abril de 2011

Virada Cultural


A Virada Cultural de São Paulo, assim como a Parada Gay, teve seu significado confundido com bagunça, dia de festa e pseudo-carnaval fora de época. Sempre há alguém interessado em algo que é obrigado a aguentar todo tipo de diversidade regional gritando nos transportes públicos, batucando nas paredes dos metrôs e falando como se tivessem discutindo.

É impossível reunir multidão sem a imagem de chiqueiro que São Paulo vira a cada evento como este. Falta lixeiras? Não, pois cansei de ver o chão coalhado de lixo e latas vazias. O povo é porco mesmo.
Banheiros? Impossível. Quando os químicos estão lotados ou impraticáveis, as pessoas apelam a bares e botecos, sempre pagando pra utilizar um calabouço ao invés de um banheiro.

Mas o problema de todo o evento não é só a organização ou a infra-estrutura que bambeia na corda do perigo, o problema de tudo mesmo é o povo. Sempre tem alguém querendo arrumar confusão, ou beber até morrer, ou se drogar até sumir de si mesmo... o público interessado me pareceu minoria dessa vez em algumas atrações! Uma pena...

A minha grande questão com esse post é: até quando o povo vai continuar atrapalhando os eventos organizados para o próprio povo?

RECOMENDAÇÃO DO BLOG:
Banda Sabonetes

Vi os caras no palco da XV de Novembro, às 6h de hoje.
Já os assisti algumas vezes e, apesar de ainda não ter me cativado tanto quanto Vanguart, posso afirmar que eles são musicalmente bons!

Fecha a conta e passa a régua que eu vou dormir...

Um comentário:

  1. SABONETES MEUS AMORES! ♥

    O banheiro em que morreu alguem, realmente tenso.

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